segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pagamento de compra de Ferrari acidentada é suspenso

Mais uma notícia jurídica. Meses atrás ficou conhecida a história de um cidadão que comprou uma Ferrari F430, usada, na Via Itália, representante oficial da Ferrari no Brasil e, quando o cliente quis revender o carro, descobriu que o veículo tinha sofrido um forte acidente, com compromentimento estrutural, e o carro tinha sido reparado na própria concessionária. A história completa, no site Noticias Automotivas. Embora a Via Itália alegue que o comprador sabia da situação do carro, a justiça determinou recentemente a suspensão dos pagamentos (a compra foi parcelada em cheques), até a resolução da questão. Por outro lado, a Via Itália conseguiu judicialmente a imediata submissão do carro a uma perícia judicial. Essa história ainda vai longe. Fonte: Informe OAB Londrina.


A Ferrari F430 batida

30/11 - Pagamento de Ferrari é suspenso
A 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais confirmou a liminar concedida pelo juiz da 20ª Vara Cível de Belo Horizonte, que suspendeu a compensação de seis cheques referentes à compra de uma Ferrari, por ter o dono descoberto que o automóvel tinha sido envolvido em um grave acidente em São Paulo.
No dia 29 de janeiro de 2009, L.P.F. firmou um contrato de compra e venda com a importadora Via Itália Comércio e Importação de Veículos Ltda., sediada em São Paulo, adquirindo um veículo Ferrari, versão F-430 F1, ano 2006, pelo valor de R$ 970 mil. O adquirente pagou R$100 mil à vista e deu ainda como entrada um veículo modelo Porsche Cayenne pelo valor de R$120 mil, sendo o restante pago através de cheques a compensar a partir de fevereiro. No dia 26 de maio, L.P.F. tentou vender o veículo para um terceiro, como parte de outra aquisição, quando este lhe mostrou um vídeo no youtube em que se via que o automóvel em questão tinha sido envolvido em um grave acidente em São Paulo. O comprador contratou então uma perícia, que constatou que o veículo tinha vários defeitos decorrentes do acidente e tinha parte de sua carroceria trocada e lanternada.

L.P.F. então ajuizou ação contra a importadora, pleiteando a devolução do valor pago e, em caráter liminar, a suspensão da compensação dos cheques restantes. A liminar foi concedida pelo juiz José Washington Ferreira da Silva, que determinou a expedição de ofício ao Banco Real para que se abstenha de compensar os cheques que venceriam a partir da data da decisão (junho deste ano). A importadora ajuizou agravo de instrumento junto ao Tribunal de Justiça, pleiteando a suspensão dessa liminar, sob o argumento de que L.P.D. adquiriu um carro usado e que estava ciente da situação do automóvel. Além disso, argumentou que o veículo já estava em sua posse e em uso, mesmo ainda não tendo pago o preço total.


Consertada?

A turma julgadora, formada pelos desembargadores Alvimar de Ávila (relator), Saldanha da Fonseca e Domingos Coelho manteve a liminar, suspendendo a compensação dos cheques. Segundo o relator, o veículo “foi adquirido nas dependências de uma conceituada empresa especializada em venda de veículos importados, circunstância que imbuem o consumidor de extrema confiança e certeza acerca do negócio realizado e, exatamente por essa razão, a constatação futura de elementos até então desconhecidos provoca grande frustração no adquirente”.

Ainda segundo o desembargador Alvimar de Ávila, “o presente feito demanda produção de prova pericial, cabendo a um especialista analisar o veículo e demonstrar tecnicamente a procedência ou não dos pontos atacados pelas partes, sendo que, para tanto, entendemos mais razoável que o comprador, por ora, permaneça na posse do veículo e deixe de pagar as parcelas restantes do contrato, mormente porque já houve pagamento substancial do preço e o bem fora oferecido como caução”. O relator, por outro lado, atendeu ao pedido da importadora para determinar a imediata realização de perícia técnica no automóvel.

Fonte: TJ/MG

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Papel de parede: Radiografia do Classe A

A sessão "Wallpaper" anda meio abandonada, então resolvi ressuscitá-la postando uma imagem que por um bom tempo foi o papel de parede do meu computador no trabalho. Trata-se de uma "radiografia" do nosso querido Mercedes-Benz Classe A, estilizada com um pouco de cor. Clique na figura para ampliar.

Justiça manda trocar Peugeot 307 com defeito

Lembrando um outra postagem meses atrás, sobre a troca de um utilitário Chana por um zero quilômetro, a Justiça de Blumenau-SC, condenou uma concessionária Peugeot a trocar um 307 por um novo, devido aos inúmeros defeitos apresentados. Nesse caso, contudo, a troca não foi concedida via liminar, e sim em uma decisão concedida em 1ª instância e confirmada no Tribunal de Justiça. Imaginem só, em 15 meses, 16 mil km rodados, 12 visitas à concessionária, e os defeitos persistiram. Segue a íntrega da notícia, via Informe OAB Londrina. Quem sabe um dia não precisaremos de um processo para que esse tipo de problema seja resolvido.


18/11 - Justiça obriga concessionária a substituir veículo zero km com defeitos

A Câmara Civil Especial do Tribunal de Justiça, em agravo de instrumento sob relatoria do desembargador substituto Luiz Fernando Boller, manteve decisão da 2ª Vara Cível da Comarca de Blumenau, que determinou à Santa Paulina Strasbourg Veículos Ltda., concessionária autorizada Peugeot naquela cidade, que disponibilize imediatamente ao contador Juliano Luiz Zimmermann, um veículo similar ao Peugeot 307 1.6 Flex, adquirido zero quilômetro em junho de 2008, sob pena de multa diária no valor de R$ 1 mil.

No recurso, a concessionária argumentou que o veículo foi utilizado por quinze meses, e que os defeitos, além de serem decorrentes de compactação mecânica, não impossibilitariam sua utilização pelo proprietário. Todavia, o magistrado constatou que, desde o princípio da aquisição, o automóvel foi submetido a reparos em 12 oportunidades distintas, apresentando, ao longo de pouco mais de 16 mil quilômetros rodados, ruídos nas portas, vidros, bancos, painel de instrumentos, coluna lateral esquerda e suspensão traseira; barulhos no sistema de freios; ruídos na suspensão traseira ao trafegar em piso irregular; falha no mostrador indicativo do nível de combustível; infiltração de água; revestimento dos bancos soltos e tapetes rotos; trajetória irregular; falha na trava de posição dos assentos e, ainda, consumo excessivo de óleo lubrificante do motor.

Estes defeitos, num veículo adquirido zero quilômetro pelo expressivo valor de R$ 60,6 mil, além de ensejarem incômodo na utilização diária, podem colocar em risco a segurança dos ocupantes, do condutor, e do próprio tráfego, destacando-se, para esta conclusão, as irregularidades nos sistemas de freio e suspensão, além do consumo excessivo de óleo lubrificante, que revela anomalia mecânica, salientou o relator.

O magistrado lembrou em sua decisão que a própria concessionária, em Blumenau, afirmou dispor de veículo disponível aos futuros compradores para a realização de test drive, de forma que poderia muito bem disponibilizá-lo ao consumidor que acreditou na propaganda da marca mas não pode até hoje desfrutar da segurança e tranquilidade que lhe foram prometidas nos reclames.

Fonte: TJ/SC

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Classe A F-Cell - empresas parceiras II

Dando continuidade e em princípio encerrando o assunto da outra postagem, algumas imagens de empresas ou entes públicos parceiros no desenvolvimento da Classe A F-Cell. Convém lembrar que, pelo menos ao que vi, o hidrogênio utilizado como "combustível" do motor elétrico foi fornecido pela empresa BP (British Petroleum, com um posto na Alemanha na foto abaixo), excetuando umas unidades que foram testadas na Islândia, dentro da parte do projeto que foi tocada pela Mercedes sem os parceiros, onde o H2 foi fornecido pela Shell. Hoje, contudo, a Shell está envolvida em outros projetos de carros com propulsão a célula de combustível.


Nas fotos que seguem não guardei as fontes, mas procurando pelos parceiros citados é possível encontrar as fotos nos sites, em comunicados para e imprensa ou notícias relacionadas. São todos de órgãos públicos estadonidenses. Estranho como não consegui fotos de outros carros usados por parceiros do projeto, sendo que foram usados 60 carros em quatro países.

Mas vamos aos carros de hoje. Na sequência, o primeiro carro abaixo foi saudado pomposamente como "1º Veículo Policial do mundo movido a célula de combustível". Bem da verdade, o carro fazia ronda no campus da Wayne State University, em Detroit, pelo Departamento de Polícia local. O carro ainda serviu como laboratório para estudantes de mestrado em Energia Alternativa do
WSU College of Engineering Alternative Energy Technology.


A segunda foto é de um carro usado na Universidade UC Berkeley's California, em um programa chamado Partners for Advanced Transit and Highways (PATH) , do Institute of Transportation Studies. Algo como "parceiros para o desenvolvimento do trânsito e estradas", desenvolvido em conjunto com um tal "Instituto de Estudos de Transporte", que, creio eu, deva ter algum envolvimento tanto em questões ambientais, quanto com a citada Universidade. Pelo que levantei, não era um único carro, e o programa oferecia a pessoas não envolvidas nas pesquisas a oportunidade de usar o carro por uns dias.

O último carro pertence a um órgão público estadual da Califórnia chamado SMUD (Sacramento Municipal Utility District), que fornece eletricidade ao Condado de Sacramento e uma pequena porção de Placer County. Não consegui uma foto melhor.

A próxima foto mostra o posto de abastecimento de nitrogênio em Sacramento, Califórnia. Interessante que o próprio sistema de geração de energia do posto é solar, e a SMUD tem também "usinas elétricas solares" na região. Consegui num site japonês sobre fontes alternativas de energia.


Durante as pesquisas surgiu a imagem do painel da Classe A F-Cell. É bem parecido com das últimas versões da Classe A W168, evidentemente sem contagiros, e um medidor de "max power" do lado esquerdo.

Convém lembrar que a Mercedes ainda desenvolveu um outro projeto, usando nossos combustíveis líquidos do dia-a-dia, em vez do H2, para abastecer a célula de combustível. Quem tiver interesse, o projeto se chama NECAR (fácil no google), e além dos Classe A, usou também Sprinter e Classe V.
Para finalizar, uma rápida análise de tudo isso que foi escrito sobre as novas tecnologias da Mercedes nesse blog. Já me perguntaram porque é que eu dediquei meu tempo a pesquisar sobre a Classe A com combustíveis alternativos, sendo que aqui no Brasil sequer temos ítens de segurança como obrigação, quanto mais combustíveis mais limpos. Ora, partindo da premissa que o Classe A é o mote principal desse Blog, e esteve a frente do seu tempo em diversos fatores, inclusive no mercado internacional, entendi ser coerente tratar do querido carrinho com uma visão, digamos, mais conexa com o que, quem sabe, veremos nos próximos anos, por mais que o modelo brasileiro, que correu alheio a tudo isso, venha a habitar apenas as nossas futuras lembranças de um tempo bom.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Exposição de Veículos Antigos em Londrina

Como dito em uma postagem dias atrás, fui numa exposição de carros antigos no fim de outubro. Domingo pela manhã, calor danado, convenci a patroa a sair de casa, peguei e câmera e lá fomos nós. Bom passatempo antes do almoço. Aliás, pouco antes, por volta das 11 da manhã...
A primeira foto é de uma parcial da mostra, com um Jeep Willys verde dos anos 1940 como primeiro da direita para esquerda, diversos Ford dos anos 1920-1930, e bem ao fundo um Unimog, que comentarei na sequência, uma Aero Willys (com roda de Omega?!), um Opala dos anos 1980 e uma Simca Tufão (linda, aliás).


Nos meus destaques, começo com uma motocicleta BMW R60, motor 600 cm³, ano 1951. Especial para o meu amigo Eng-X, atualmente afastado dos multimeios, e até onde sei, é grande apreciador das tais duas rodas.


Só tinha dois carros com uma estrela de três pontas na frente, diferente de outras ocasiões. Esse é um Unimog 411, modelo surgido ainda nos anos 1950, e se a placa for do ano, este é 1957. Nunca tinha visto um Unimog ao vivo, é interessante como é alto e estreito, basta ver a altura da Aero Willys ao lado. Infelizmente esqueci de fotografar a ficha dele, fico devendo mais informações. Iria bem para a atual ocupação do nosso Eng-X...


Por fim, uma Mercedes-Benz 350SE, ano 1974, motov V8 312 pol³, nada menos que 5108 cm³. É uma das várias clássicas Mercedes que temos aqui na cidade. Vi, semana passada, nada menos que a SL Pagoda conversível que de vez em quando dá o ar da graça por aqui, que infelizmente não estava nessa exposição.


Para mais fotos, deixem contato nas suas mensagens. Ou, quem sabe, a qualquer momento, nesse blog.